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Higiene Oral
A consulta de Higiene Oral destina-se à prevenção de todas as patologias orais, e é determinante na manutenção dos tratamentos realizados nas outras especialidades da Medicina Dentária. O médico dentista cria condições para que o paciente melhore os hábitos de higiene oral (escovagem correta, uso do fio dentário, uso de colutórios/pastas específicas).
Nesta consulta é realizado um diagnóstico para rastreio da cárie, doenças das gengivas e outros problemas que possam existir nos dentes e na boca. É também feita a remoção de tártaro e placa bacteriana através de uma destartarização. Dependendo de cada doente, o médico poderá proceder à aplicação de flúor e produtos para a sensibilidade dentária.
A primeira consulta deve ser realizada quando os primeiros dentes decíduos (ou de leite) erupcionam ou até a criança completar um ano de vida, de modo a estabelecer um programa preventivo de saúde oral e intercetar hábitos que possam ser prejudiciais. Idealmente, quando existe uma boa saúde oral, a criança deve ser observada a cada seis meses. Em situações de elevado risco de cárie, esta periodicidade deve ser reduzida para intervalos de três meses.
Em média, a erupção da primeira dentição tem início entre os 6 e os 8 meses de idade, sendo as meninas geralmente mais precoces; entre os 2 anos e meio e os 3 anos de idade os 20 dentes decíduos já estarão presentes na cavidade oral.
A dentição permanente ou definitiva inicia-se entre os 5 e os 7 anos e poderá constituir-se de 32 dentes, caso erupcionem os terceiros molares (sisos), o que nem sempre ocorre. A erupção mais precoce ou tardia não está necessariamente relacionada com patologia; no entanto, caso a criança não apresente qualquer dente após completar 1 ano de vida, deverá ser observada na consulta de Medicina Dentária.
Os sintomas mais comuns são: gengivas avermelhadas, aumento da salivação, perda de apetite, ansiedade, dificuldade em alimentar-se e dormir. Se a criança apresentar febre, vómitos ou diarreia, deverá ser consultada pelo seu médico assistente. O desconforto da criança pode ser aliviado limpando a boca 2- 3 vezes por dia com uma gaze molhada e fria ou recorrendo a mordedores ou um gel disponíveis no mercado.
Os hábitos de sucção não nutritiva (chucha) devem ser abandonados até cerca dos 3 anos de idade, altura em que pode reverter-se a alteração das arcadas dentárias. Relativamente ao biberão, o hábito deve ser abandonado, idealmente, quando a criança completar 1 ano.
Várias medidas são importantes na prevenção de lesões de cárie na primeira infância: promover a amamentação materna pelo menos até aos 4-6 meses de idade. Não colocar líquidos açucarados no biberão nem na chucha. Logo que os primeiros dentem erupcionem, fazer a sua higiene com uma gaze molhada, dedeira ou escova macia após as refeições e sobretudo antes de dormir. As crianças devem fazer selantes de fissura como prevenção.
A administração de flúor às crianças tem sido alvo de controvérsia. De acordo com as recomendações da Direcção Geral da Saúde devem fazer-se aplicações tópicas sob a forma de dentífricos usados na escovagem dos dentes desde a sua erupção. Os comprimidos e gotas anteriormente recomendados só serão administrados após os 3 anos a crianças de alto risco à cárie dentária.
A utilização do fio/ fita dentária melho a higienização dos espaços interdentários e deve ser iniciada logo que possível, acreditando-se que por volta dos 8-10 anos a criança começa a ter a destreza manual e autonomia necessárias.
Um selante de fissuras é uma espécie de «verniz» que se aplica na superfície fissurada de dentes sãos com o objectivo de prevenir o aparecimento de lesões de cárie dentária. Está, por norma, indicada a aplicação de selante de fissuras nos primeiros e segundos molares definitivos, bem como nos pré-molares, cujo período de erupção varia entre os 5-8 anos e os 11-14 anos, respectivamente.
Os problemas mais comuns que surgem com a idade são as cáries, principalmente as cáries nas raízes dos dentes, a doença periodontal, a perda de dentes, as alterações funcionais da mastigação, o desgaste dentário, o cancro oral, a xerostomia (sensação de boca seca) e a dor na face ou de cabeça. Pode ocorrer diminuição da perceção de certos sabores.